O processo de coaching, sendo desenvolvido de forma adequada, tem capacidade de promover mudanças e atingir metas de forma efetiva, rápida e eficaz, constituindo-se em uma consistente metodologia de trabalho.
Comparando-o a outras abordagens com propósitos semelhantes, como mentoring, treinamento, terapia, em função de características específicas de cada uma delas, oferece agilidade e amplitude nos resultados.
Sem dúvida, é uma metodologia que favorece o coachee na medida em que tem a capacidade de potencializar suas capacidades, bem como se constitui em uma promissora carreira e fonte de renda ao coach.
Contudo me preocupa a massificação e falta de controle com que está sendo tratada a profissão de coach no Brasil, o que pode trazer descrédito e desrespeito ao profissional sério e preparado para desenvolver a atividade.
O Brasil passa por uma situação política e financeira, com alteração de leis trabalhistas e desemprego, assim muitos profissionais estão inseguros ou à disposição no mercado de trabalho, portanto uma opção recorrente tem sido o empreendedorismo.
Em paralelo temos o coaching como uma profissão em ascensão, que no Brasil exige apenas a Formação em Coaching, que é uma oportunidade interessante para profissionais de diversas áreas. Contudo não há exigência de formação acadêmica e profissional ou experiência específica, tampouco a obrigatoriedade de definição de nicho de atuação com base nestes requisitos.
Norteando estas situações há diversas entidades oferecendo cursos de Coaching, no qual garantem que ao concluir a carga horária, os participantes estão aptos a exercer a profissão de coach, tendo a possibilidade de ascensão financeira em curto espaço de tempo, sem no entanto reforçar que para executar um trabalho consistente este profissional precisa ter características básicas e expertise, sem as quais não tem condições de dar o suporte necessário ao coachee.
Considerando que o trabalho de coaching tem como função “atuar com o comportamento de pessoas”, o direcionamento de um coach despreparado, pode trazer consequências negativas ao coachee em seu processo de mudança.
Desta forma fica aí a reflexão para os COACHS:
- Você realmente está preparado e tem expertise no nicho de mercado que escolheu para atuar?
- Você precisa se aprofundar em algum conhecimento antes de iniciar o trabalho, garantindo a qualidade do serviço prestado e oferecendo condições para o desenvolvimento do coachee?
Autor: Silvia Luiz – Coaching de Carreira / Psicóloga – contato: 11-99710-8883